Se o cristão é
configurado a Cristo pelo batismo e pelos outros sacramentos, a liturgia deste
domingo chama-nos atenção, essa configuração deve ser vivida nos acontecimentos
do dia-a-dia. Sem dúvida, o doar um pouco de si gratuitamente por amor ao
próximo e sem distinção faz brilhar na face do cristão a face de Jesus, que se
dou totalmente pela humanidade.
Será possível ao
homem ser absolutamente fiel à palavra de Deus? Essa pergunta perpassa toda a
primeira leitura. De fato, os versículos
11-14 do capítulo 30 do Deuteronômio afirmam que a palavra de Deus não pode ser
escondida do homem porque Deus mesmo a revelou. Ele a fez penetrar em nossos
corações
A segunda
leitura, no entanto, vem-nos apontar ‘Cristo, imagem do Deus invisível’,
palavra de Deus feita carne ‘porque Deus quis habitar nele com toda a sua
plenitude e por ele reconciliar consigo todos os seres, realizando a paz pelo
sangue da sua cruz’ (Cl 1, 19-20). É Jesus, a verdadeira imagem do Pai, ao
mesmo tempo em que é imagem do homem.
No Evangelho
narrado por São Lucas, Jesus aponta como nós devemos agir se quisermos nos
assemelhar em tudo a Ele. ‘Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e
com toda a tua inteligência; e ao teu próximo como a ti mesmo! Faze isso e
viverás’ (Lc 10, 27.28b). Sem dúvida, doar um pouco de si ao próximo, tornar-se
próximo dos outros faz com que nos assemelhemos cada vez mais a Jesus,
verdadeiro homem, verdadeiro Deus.
Peçamos a Deus
que nos conceda a força do seu amor para que possamos manifestá-lo no cotidiano
da nossa vida ao próximo. Assim seja.
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