A liturgia deste domingo quer-nos ser um
convite ao discipulado de Jesus, a ser mensageiro da Palavra de Deus, a ser
construtor do Reino de Deus. De fato, a missão da Igreja – como continuadora da
ação de Jesus – é evangelizar.
O Evangelho
destaca a missão dos setenta e dois discípulos enviados por Jesus como
testemunhas da paz e do Reino de Deus. Jesus os prepara quanto aos perigos, às
dificuldades, à rejeição, aos poucos trabalhadores na messe. “Eis que vos envio
como cordeiros para o meio de lobos” (Lc 10, 3). Jesus também os exorta a terem
coragem e a serem decididos e garante-lhes o poder de sua presença. “E nada vos
poderá fazer mal” (Lc 10, 19). Mesmo diante dos empecilhos e das dificuldades,
o missionário deve ter sempre a certeza de que Jesus está consigo. Ele é a
força e a garantia da vitória.
Se Jesus é a
vitória, a vida do discípulo será a alegria mesmo em meio a provação. Como
atesta o profeta Isaías, na primeira leitura, ao encorajar o povo de Deus
quando da volta do exílio, o júbilo, a consolação, a paz e o renovar do vigor.
Com efeito, o
discípulo-missionário não pode perder de vista que o anúncio do Reino é tarefa
permanente. Por isso, São Paulo, na Carta aos Gálatas (segunda leitura),
evidencia onde está a verdadeira glória do discípulo de Jesus: na Cruz. Mas é
importante recordar que, para Paulo, os sofrimentos e provações geram uma
pertença: “Eu trago em meu corpo as marcas de Jesus” (Gl, 6, 17).
Que Deus nos dê
a graça de não esperarmos o êxito da missão, mas de lembrarmos sempre que o essencial
é a nossa fidelidade a Cristo, que diz: “Ide e anunciai”. Assim seja.
Muito bem, padre Elison, seja bem-vindo à evangelização virtual. Que dê muitos frutos. O sr é um baluarte!
ResponderExcluirAmém!
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