A liturgia deste domingo chama-nos
atenção para o acolhimento de Jesus e de sua mensagem. Acolher é escutar, é
colocar-se em atitude de receptividade, é entrar em comunhão e se deixar
transformar. Quem se preocupa mais com o que dar do que com a pessoa a quem
acolhe, permanece frio e distante.
A
primeira leitura, do livro do Gênesis, narra a acolhida de Abraão a três homens
e a generosidade com que os recebeu. Foi essa generosidade e a atenção
dispendida àqueles homens que lhes permitiu adentrar em seu mistério. Um se
revela como o Senhor e os outros dois como seus anjos.
No
Evangelho, Jesus é acolhido na casa de Marta e de Maria. Enquanto, Maria,
sentada aos pés de Jesus, ‘escutava a sua palavra’; ‘Marta estava ocupada com
seus afazeres’. Sem dúvida, o discípulo é alguém que escuta, do contrário não
pode agir em conformidade com a palavra do mestre nem pode adentrar o seu
mistério.
Na
segunda leitura, da Carta aos Colossenses, São Paulo que experimentou o
discipulado de Jesus, acolhendo-o em sua vida, afirma que não pode deixar de
testemunhar esse mesmo Jesus por meio das provações do dia-a-dia. De fato, quem
é verdadeiro discípulo do Senhor se assemelha mais e mais a Ele até mesmo nas
pequenas dores da vida.
Peçamos
a Deus que nos envie o seu Espírito para nos ajudar a viver em nossas relações
cotidianas a acolhida, a escuta sincera e a generosidade. Assim seja.
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