domingo, 21 de julho de 2013

XVI Domingo do Tempo Comum

A liturgia deste domingo chama-nos atenção para o acolhimento de Jesus e de sua mensagem. Acolher é escutar, é colocar-se em atitude de receptividade, é entrar em comunhão e se deixar transformar. Quem se preocupa mais com o que dar do que com a pessoa a quem acolhe, permanece frio e distante.
A primeira leitura, do livro do Gênesis, narra a acolhida de Abraão a três homens e a generosidade com que os recebeu. Foi essa generosidade e a atenção dispendida àqueles homens que lhes permitiu adentrar em seu mistério. Um se revela como o Senhor e os outros dois como seus anjos.
No Evangelho, Jesus é acolhido na casa de Marta e de Maria. Enquanto, Maria, sentada aos pés de Jesus, ‘escutava a sua palavra’; ‘Marta estava ocupada com seus afazeres’. Sem dúvida, o discípulo é alguém que escuta, do contrário não pode agir em conformidade com a palavra do mestre nem pode adentrar o seu mistério.
Na segunda leitura, da Carta aos Colossenses, São Paulo que experimentou o discipulado de Jesus, acolhendo-o em sua vida, afirma que não pode deixar de testemunhar esse mesmo Jesus por meio das provações do dia-a-dia. De fato, quem é verdadeiro discípulo do Senhor se assemelha mais e mais a Ele até mesmo nas pequenas dores da vida.
Peçamos a Deus que nos envie o seu Espírito para nos ajudar a viver em nossas relações cotidianas a acolhida, a escuta sincera e a generosidade. Assim seja.

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