sábado, 27 de julho de 2013

JESUS ENSINA A ORAR

XVII DOMINGO COMUM
28 DE JULHO DE 2013

O que é a oração senão um diálogo insistente e perseverante com Deus? Sem dúvida, é na pessoa de Jesus que esse diálogo se dá. Por isso, a liturgia deste domingo quer-nos ensinar como reza o verdadeiro discípulo de Jesus.

“Senhor, ensina-nos a rezar”, disseram a Jesus. Se a vida do discípulo que escuta o mestre é imitá-lo, o evangelho de Lucas apresenta Jesus como modelo de oração. Mas o que diz o mestre quando reza? Chama a Deus de Pai e ensina-nos a dizer também assim.
De fato, como assinala São Paulo na carta aos Colossenses, é pelo batismo que nos tornamos filhos amados de Deus. Mas que atitude tem um filho diante de seu Pai? A de quem o escuta e o obedece. Portanto, dizer “venha a nós o teu Reino” nada significa se não aceitamos e fazemos a vontade de Deus. Rezar não é somente pedir, mas realizar o Reino de Deus entre nós.
E disse ainda Jesus, “eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-lo porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário”. Em outras palavras, uma oração insistente e perseverante atinge sua finalidade. Deus a ouvirá tanto mais for sincera. Sincera quanto mais se aproxima de nossas reais necessidades; mesquinha, quando delas se afastam.
A oração de Abraão é um exemplo de oração insistente e perseverante. Na medida em que percebe o amor de Deus, que é Pai e que se põe sempre em socorro dos seus filhos, Abraão aceita a divina vontade; mas persiste. “Que o meu Senhor não se irrite, se eu falar”. Senhor, dai-nos fazer de nossa vida uma constante oração já que sem ti nada somos, temos ou fazemos. Assim seja.

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