XVII DOMINGO
COMUM
28 DE JULHO DE
2013
O que é a oração
senão um diálogo insistente e perseverante com Deus? Sem dúvida, é na pessoa de
Jesus que esse diálogo se dá. Por isso, a liturgia deste domingo quer-nos
ensinar como reza o verdadeiro discípulo de Jesus.
“Senhor,
ensina-nos a rezar”, disseram a Jesus. Se a vida do discípulo que escuta o
mestre é imitá-lo, o evangelho de Lucas apresenta Jesus como modelo de oração.
Mas o que diz o mestre quando reza? Chama a Deus de Pai e ensina-nos a dizer também
assim.
De fato, como
assinala São Paulo na carta aos Colossenses, é pelo batismo que nos tornamos
filhos amados de Deus. Mas que atitude tem um filho diante de seu Pai? A de
quem o escuta e o obedece. Portanto, dizer “venha a nós o teu Reino” nada
significa se não aceitamos e fazemos a vontade de Deus. Rezar não é somente
pedir, mas realizar o Reino de Deus entre nós.
E disse ainda
Jesus, “eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-lo porque é
seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará
quanto for necessário”. Em outras palavras, uma oração insistente e
perseverante atinge sua finalidade. Deus a ouvirá tanto mais for sincera.
Sincera quanto mais se aproxima de nossas reais necessidades; mesquinha, quando
delas se afastam.
A oração de
Abraão é um exemplo de oração insistente e perseverante. Na medida em que
percebe o amor de Deus, que é Pai e que se põe sempre em socorro dos seus
filhos, Abraão aceita a divina vontade; mas persiste. “Que o meu Senhor não se
irrite, se eu falar”. Senhor, dai-nos fazer
de nossa vida uma constante oração já que sem ti nada somos, temos ou fazemos.
Assim seja.
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