sábado, 3 de agosto de 2013

É para Deus a nossa existência

XVII DOMINGO COMUM
04 DE AGOSTO DE 2013


O único fundamento seguro da existência é Deus. Portanto, o apego aos bens terrenos leva somente ao um vazio imenso e não a Deus. É nesse sentido que afirma São Paulo na carta aos Colossenses, “esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo”, único sentido da nossa existência.
Mas é preciso pensar, “e para quem ficará o que tu acumulaste?”, indaga Deus ao rico insensato. A essa pergunta Jesus mesmo responde: “a vida de um homem não consiste na abundância de bens”. De fato, todas as vezes que nos preocupamos mais com nossos bens, com a manutenção do nosso patrimônio material do que com o nosso próximo e com a construção do Reino entre nós, estamos colocando em primeiro lugar o dinheiro e não a Deus.
Dize-nos ainda o livro do Eclesiastes: “que resta ao homem de todos os trabalhos e preocupações que o desgastam debaixo do sol?”. Nem a falsa segurança de dar uma vida boa aos nossos familiares, nem o fato de se ter vivido uma vida longe de preocupações “tudo é vaidade”, tudo isso ainda é vazio. O que importa mesmo é assegurar a vida diante de Deus, evitando a cobiça e o acúmulo inútil de bens.
É por isso que São Paulo nos impele para que nos esforcemos por alcançar os bens do céu. O Apóstolo quer-nos incentivar a cultivar virtudes diante de Deus, fazendo morrer “a imoralidade, a impureza, a paixão, os maus desejos e a cobiça, que é idolatria”, que é colocar Deus em segundo plano.

Senhor, dai-nos depositar em ti a nossa esperança e colocar-te sempre em primeiro lugar na nossa vida. Assim seja.

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