É já nessa perspectiva que o papa Francisco, quando ainda era Arcebispo de Buenos Aires, escreve em 2001 uma Carta aos Catequistas, por ocasião do seu dia, na qual ele exorta que está no ser e na vocação de todo cristão o encontro pessoal com o Senhor.
Conta-nos o Evangelista São Lucas que a Virgem Maria, depois de receber o anúncio do anjo Gabriel de que se-ria a Mãe do Salvador, foi ao encontro de sua prima Santa Isabel que, grávida já na velhice, necessita de mais cuida-dos. Ao dizer seu grandioso ‘Sim’ a Deus, a Virgem Santíssima não se acomoda, mas - sem medo de servir - sai para dar ao mundo “aquele amor com que Deus cuida de nós”.
Em outras palavras, nossa fé, nosso encontro com Deus deve nos impelir a sair de nossa vida cotidiana para servir aos que estão nas “periferias existenciais” de nossa sociedade e a fazer-nos, em nosso encontro com eles, presença e sinal do amor de Deus.
Adverte-nos ainda o Santo Padre: “Hoje, mais do que nunca, é necessário que todo movimento em direção aos ir-mãos, todo serviço eclesial tenha o pressuposto e o funda-mento da proximidade e da familiaridade com o Senhor”.
Como testemunhar uma fé sem experimentá-la? Como testemunhar o Senhor sem conhecê-lo?
Nossa Igreja não precisa de tantos mestres, de tantos doutores; necessita de testemunhas, de verdadeiros discípulos do Senhor. “O testemunho e o discipulado se consolidam na intimidade e no encontro com Jesus Cristo”. Encontro que instiga aquele que faz essa experiência a anunciá-la a este mundo tão necessitado de fé.
Por isso, neste segundo dia de festa, queremos dizer: Dai-nos, ó Mãe, viver a cultura do encontro!
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